terça-feira, 26 de abril de 2011

A Pegadinha do ano!

Olá, meus caros,
 Acredito que já se ouviu muito dizer que os Fisioterapeutas são despolitizados, desunidos e toda aquela série de blá blá bláss. Na semana passa postei um texto que pegou um monte de gente de surpresa sem que fosse o dia 1º de abril, muito bommm, confesso que quando li fiquei empolgado e vi uma luz no fim do túnel. Achei muito interessante e até acredito que este seja o caminho a seguir (acionar os conselhos regionais e pedir intervenção pra ontem), mas fico em dúvidas se os Fisioterapeutas iriam acatar a sugestão do conselho e deixar de atender por convênio.
 O problema é muito mais amplo e complexo, é uma questão de conscientização, é colocar na cabeça de alguns que não há condições de se praticar a Fisioterapia sob essas condições mal remuneradas. Talvez, se caso os conselhos agissem de maneira mais ativa (ou visível - já que muitos não têm notícias sobre as ações desses órgãos), os donos de clínicas e Fisioterapeutas fossem mudando aos poucos e deixando de lado esses convênios, outros viriam os bons resultados e também iriam abandonar, numa espécie sutil de greve (hehe).
Não sei, mas penso que agindo assim muitas coisas mudariam, a começar pelos nossos salários, depois pela melhoria dos atendimentos e o mais importante: a valorização da Fisioterapia, dentre outros.
Mas vejam só: aqui em João Pessoa - PB, médicos entraram em greve e exigem melhoria salarial e de outras questões; vivem de mobilizações e reuniões com A e B do governo e até agora não conseguiram muito (talvez consigam em breve), mas vejam a "luta" que está sendo para alcançar os objetivos de uma das classes profissionais mais fortes e unidas do Brasil e que muitos consideram corporativista; agora imaginem a nossa classe, levando em consideração aquelas características citadas no início desse post. Diante dessa e de outras, pergunto: Conseguiremos lutar contra a prática dos valores repassados pelos convênios para os nossos serviços? Resposta: Talvez sim, basta começar a mudar um pouco a "visão Fisioterapêutica" de ser...(não gostaria de generalizar, mas cometirei esse pecado, perdoem àqueles que não se encaixam nessa característica)...de ser passivo e, às vezes, subalterno.
 Semestre após semestre milhares de novos Fisioterapeutas entram no mercado, chegam com grandes ideais e com uma visão otimista, passa-se algum tempo e algumas fichas começam cair e tudo segue sua monótona sequencia. Que tal mudarmos?
 Postei o texto justamente para poder analisar a atitude dos nobres colegas e realmente aconteceu o que eu esperava: uma série de acessos (mais de 100 em 20 minutos), uma polêmica, uma bombaaa! Infelizmente isso só acontece nesses momentos, é como se os colegas estivessem apenas sentados à frente do PC esperando alguém trazer a boa notícia. Isso é triste, é trágico! Poucos são aqueles que correm atrás, que lutam e dignificam sua profissão, enquanto que outros (maioria, talvez), reclama, reclama, fala mal e reclama da profissão. 
 Chegou a nossa vez, meus nobres colegas; esse é o momento de debater, incentivar, lutar, levantar a bandeira da profissão Fisioterapia, deixemos esse lado "fisioterapeuta de ser" e vamos vestir a camisa e erguer a camisa, se não fizermos por nós, ninguém fará!
 Trouxe essa reflexão visando um debate saudável sobre todos os aspectos inerentes à nossa profissão, principalmente ao que se refere à dignidade por meio de melhores condições estruturais e salariais.
 Você pode acompanhar essa discussão pela comunidade de Fisioterapia no Orkut, faça parte dessa corrente!

Atenciosamente,
Luan César Simões
142222-F

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Especialista em Fisioterapia Cardiorespiratoria; Graduado pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Atualmente é professor universitário, foi fisioterapeuta do Centro de Reabilitação da cidade de Araruna - PB e é Delegado do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Regional 1 na Paraíba. Trabalhou no Núcleo de Acolhida Especial do estado da Paraíba pela SEDH e foi pesquisador voluntário de grupos de pesquisa e estudos em saúde na Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

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