quinta-feira, 31 de março de 2011

Agradecimento


Olá pessoal!

Utilizo este espaço para agradecer pelo resultado na enquete sobre a impressão que o blog havia causado aos leitores. Fico feliz em ver que 85% daqueles que votaram gostaram do blog e o acharam completo, levando em consideração o conteúdo aqui publicado.

Diante disso, reintero meu interesse e reforço minha energia para a melhoria da qualidade dos conteúdos exibidos neste blog, além disso, tenho muito a agradecer aos meus amigos, colegas, clientes e familiares que aceitaram de maneira paciente todas as formas que utilizei para a divulgação deste blog.

Muito obrigado à todos, este é apenas o início de uma idéia promissora!
Luan César Simões.

A atuação do Fisioterapeuta no Autismo




  O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a doença.
 
   Segundo a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:

   1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e lingüísticas.
   2. Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição, tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo.
   3. Fala e linguagem ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o significado.
   4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira devida.

  Os fisioterapeutas podem trabalhar com crianças muito jovens em habilidades motoras básicas, como sentar, rolar, de pé e jogar. Eles também podem trabalhar com os pais para ensinar algumas técnicas para ajudar a criança construir a força muscular, coordenação e habilidades físicas.
  Essa criança pode estar em fase pré-escolar ou escolar. Assim, podem trabalhar em competências mais  sofisticadas, como saltar, chutar, lançar e pegar. Essas habilidades não são apenas importantes para o desenvolvimento físico, mas também para o engajamento social no desporto, recreio e jogo em geral.

  Em ambientes escolares, fisioterapeutas podem fazer exercicios para as crianças em grupo e "empurrar" para ambientes escolares típicos, como aulas de ginástica para apoiar crianças em situações da vida real. Não é incomum para um fisioterapeuta para criar grupos, incluindo crianças autistas típicos e ao trabalho sobre os aspectos sociais de habilidades físicas. Esse trabalho pode ser realizados com professores de educação especial e assessores, professores de ginástica e pais a fornecer ferramentas para a construção de competências sociais / física.

 

terça-feira, 29 de março de 2011

A Fisioterapia na Síndrome da Imobilidade

O QUE É A SÍNDROME DA IMOBILIDADE?

A Síndrome da Imobilidade é comum em idosos, e consiste no estado em que o indivíduo vivencia limitações físicas do movimento, decorrente de alterações que ocorrem naquele que se encontra acamado há um longo período de tempo. Os efeitos da imobilização são definidos como uma redução na capacidade funcional dos sistemas cardiorespiratório, vascular, endócrino, gastrointestinais, urinário, muscular, esquelético e neurológico. Sendo que estas complicações podem ser aumentadas dependendo dos fatores pré existentes de cada paciente, como por exemplo a idade ou uma doença debilitante.

COMO É DIAGNOSTICADA?

Um paciente é considerado portador da síndrome da Imobilidade quando apresenta uma das características do critério maior, ou seja, déficit cognitivo médio a grave, além de múltiplas contraturas. E também apresentar pelo menos duas características do critério menor: sinais de sofrimento cutâneo ou úlcera de pressão, dificuldades na deglutição (disfagia) leve ou grave, incontinência urinária e fecal, e alterações na fala.

Muitos fatores físicos, psicológicos e ambientais podem causar imobilidade em pessoas idosas, como: artrites, osteoporose, fraturas, doença de paget, doença de Parkinson, neuropatias periféricas, seqüelas de acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca grave, doença coronariana instável (anginas), claudicação (doença vascular periférica), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), dor crônica, desnutrição grave, etc.

Considera-se que de 7 a 10 dias seja um período de repouso, de 12 a15 dias já é considerada imobilização e a partir de 15 dias é considerado decúbito de longa duração. Para cada semana de imobilização completa no leito um paciente pode perder de 10 a 20% de seu nível inicial de força muscular. Por volta de 4 semanas, 50% da força inicial pode estar perdida.

QUAIS SÃO OS ACOMETIMENTOS DECORRENTES DA SÍNDROME?

- Sistema Músculoesquelético: Osteoporose, atrofias, contraturas etc;
- Sistema Tegumentar: Úlceras de pressão, edema, alterações sensitivas, micoses etc;
-Sistema Cardiovascular: Trombose venosa profunda, embolia pulmonar, Isquemia arterial aguda dos membros inferiores;
-Sistema respitarório: Pneumonia e outras doenças estruturais.
-Sistema urinário: Incontinência urinária, Infecção do trato urinário.
-Sistema digestivo: Desnutrição, Constipação, disfagia, distúrbio neuropsiquico.

Fisioterapia Motora e Respiratória no paciente acamado.
 COMO A FISIOTERAPIA PODE AJUDAR?

- Estimulando a movimentação no leito e a independência nas atividades.
- Estimulando a deambulação (caminhada).
- Prevenindo complicações pulmonares.
- Auxiliando na resolução de patologias pulmonares já instaladas.
- Promovendo um padrão respiratório mais eficaz.
- Evitando complicações circulatórias (vasculares).
- Reduzindo a dor.
- Mantendo força muscular e a amplitude de movimentos com exercicios. Ex: Isômetricos, metabólicos, ativos-resistidos e passivos.
- Evitando encurtamentos musculares, atrofias e contraturas.
- Melhorando mobilidade e flexibilidade, coordenação e habílidade.
- Promovendo o relaxamento.
- Prevenindo e tratando o edema (inchaço) que pode ocorrer como consequência da patologia de cirurgias ou da imobilização no leito.
- Promovendo a reeducação postural.
- Promovendo a conscientização corporal.
- Prevenindo as escaras (desde a fase aguda hospitalar, realizando mudanças de decúbito de 2/2hs).

Diante de tantas alterações constata-se que a Síndrome do Imobilismo é de grande sofrimento tanto para os pacientes quanto aos familiares. Fato é que desde 1860 o repouso no leito foi reconhecido como modalidade terapêutica a fim de poupar os "humores ou energia, a partir daí passou a ser adotado de forma abusiva para muitos processos mórbidos. O conceito de "repouso necessita ser atualizado e desmistificado de tal forma que permita a mobilização precoce no pós-operatório e reabilitação geriátrica de modo a deixar o idoso no leito somente o tempo necessário e se necessário. A fisioterapia tem papel fundamental nesse paciente e visa prevenir que o idoso fique restrito ao leito e possa fazer com que possa manter-se útil e ativo.

Luan César Ferreira Simões
Fisioterapeuta


quinta-feira, 24 de março de 2011

Dia Mundial da Tuberculose



Segundo algumas evidências, a tuberculose existe desde os tempos pré-históricos. Foram encontrados esqueletos de múmias do antigo Egito (3000 a.C.) e, mais recentemente, uma múmia pré-colombiana no Peru com sinais da doença. Várias tentativas de tratamento foram feitas, desde a ingestão de preparados exóticos até a utilização de sangrias e a indução de vômitos. Alguns pacientes eram proibidos até mesmo de falar ou rir e ficavam deitados sem poder se movimentar. O mais comum deles se tornou a mudança de clima: os pacientes se deslocavam para regiões litorâneas ou montanhosas para se tratar e aqueles que não tinham forças para a viagem passavam a dormir com travesseiros de folhas de pinheiro ou colocar algas marinhas debaixo da cama.

No Brasil e em outros 21 países em desenvolvimento, a tuberculose é um importante problema de saúde pública. Nesses países encontram-se 80% dos casos mundiais da doença. Segundo estimativas, cerca de um terço da população mundial está infectada com o Mycobacterium tuberculosis, com o risco de desenvolver a enfermidade. Todos os anos são registrados por volta de 9 milhões de novos casos e quase 2 milhões de mortes. Pessoas idosas, minorias étnicas e imigrantes estrangeiros são os mais atingidos nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o predomínio é da população economicamente ativa (de 15 a 54 anos) e os homens adoecem duas vezes mais do que as mulheres. No Brasil, estima-se que mais de 57 milhões de pessoas estão infectadas pelo bacilo da tuberculose. Por ano, são notificados aproximadamente 72 mil casos novos e de 5 mil mortes em decorrência da doença. Com o surgimento da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA/ Aids), em 1981, observa-se, tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, um crescente número de casos notificados de tuberculose em pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A associação dessas duas enfermidades constitui um sério problema de saúde pública, podendo levar ao aumento da morbidade e mortalidade pela TB em muitos países. 
A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, principalmente através do ar. Ao falar, espirrar ou tossir, o doente de tuberculose pulmonar lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo o bacilo. As gotículas mais pesadas caem no solo. As mais leves podem ficar suspensas no ar por diversas horas. Somente os núcleos secos das gotículas (Núcleo de Wells), com  bacilos em suspensão no ar, podem atingir os bronquíolos e alvéolos e aí iniciar a multiplicação. 

Então, após a transmissão do bacilo de Koch pela via inalatória, quatro situações podem ocorrer:
1.O indivíduo, através de suas defesas, elimina o bacilo;
2.A bactéria se desenvolve, mas não causa a doença;
3.A tuberculose se desenvolve, causando a doença – chamada de tuberculose primária;
4.A ativação da doença vários anos depois – chamada de tuberculose pós-primária (por reativação endógena - alguma agressão do próprio organismo).
Para o diagnóstico são utilizados os seguintes métodos: bacterioscópico (baciloscopia e cultura), radiológico, prova tuberculínica, anátomo-patológico (histológico e citológico), sorológico (a sorologia para TB não apresenta a acurácia necessária, não sendo, ainda, método aceito universalmente) , bioquímico e de biologia molecular.

Mas quais os sintomas?
tosse persistente que pode estar associada à produção de escarro
pode ter sangue no escarro ou tosse com sangue puro
febre
suor excessivo à noite
perda de peso
perda do apetite
fraqueza

A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos medicamentos anti-TB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa e a adequada operacionalização do tratamento. A associação medicamentosa adequada, as doses corretas e o uso por tempo suficiente são os princípios básicos para o adequado tratamento evitando a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência aos fármacos, assegurando, assim, a cura do paciente. A esses princípios soma-se o Tratamento Diretamente Observado (TDO) como estratégia fundamental para o sucesso do mesmo.
Conforme o Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, o tratamento é ambulatorial na maioria dos casos – feito com o paciente em casa, devendo ter a supervisão de um agente comunitário 3 vezes por semana nos primeiros dois meses de tratamento e depois uma vez por semana até o final do tratamento.


terça-feira, 22 de março de 2011

Você conhece os Doutores da Alegria?







A prova que a alegria é a cura dos males!


Minha experiência como Doutor da Alegria no Lar de Idosos

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Especialista em Fisioterapia Cardiorespiratoria; Graduado pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Atualmente é professor universitário, foi fisioterapeuta do Centro de Reabilitação da cidade de Araruna - PB e é Delegado do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Regional 1 na Paraíba. Trabalhou no Núcleo de Acolhida Especial do estado da Paraíba pela SEDH e foi pesquisador voluntário de grupos de pesquisa e estudos em saúde na Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

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