quarta-feira, 13 de abril de 2011

O que é uma Neuropatia Periférica?

Estrutura do Sistema Nervoso Periférico

  O sistema nervoso periférico é composto por todos os nervos que estão fora do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Fazem parte do sistema nervoso periférico os nervos cranianos que ligam o cérebro directamente à cabeça e à face, os que o ligam aos olhos e ao nariz e os nervos que ligam a medula espinhal com o resto do organismo.

  O cérebro comunica com a maior parte do organismo através de 31 pares de nervos espinhais que saem da medula espinhal. Cada par de nervos espinhais consta de um nervo na face (lado) anterior da medula espinhal, que conduz a informação do cérebro aos músculos e de um nervo na sua face (lado) posterior, que leva a informação sensitiva ao cérebro. Os nervos espinhais estão ligados entre si e formam os chamados plexos, que existem no pescoço, nos ombros e na pelve (quadril); depois, dividem-se novamente para proporcionar os estímulos às partes mais distantes do corpo.

   Os nervos periféricos são na realidade feixes de fibras nervosas com um diâmetro que oscila entre 0,4 mm (as mais finas) e 6 mm (as mais grossas). As fibras mais grossas conduzem as mensagens que estimulam os músculos para o movimento (fibras nervosas motoras) e a sensibilidade tátil e de posição (fibras nervosas sensitivas). As fibras sensitivas mais finas conduzem a sensibilidade à dor e à temperatura e controlam as funções automáticas do organismo, como a frequência cardíaca, a pressão arterial e a temperatura (sistema nervoso autónomo). As células de Schwann envolvem cada uma das fibras nervosas e formam múltiplas camadas de um isolante gordo, conhecido como bainha de mielina.

Tipos de Neuropatia

  A neuropatia periférica costuma produzir alterações como perda da sensibilidade, debilidade e atrofia musculares ou alteração do funcionamento dos órgãos internos. Os sintomas podem aparecer isolados ou em combinação de alguns deles. Por exemplo, os músculos que dependem de um nervo lesionado podem apresentar fraqueza e atrofia. Pode surgir formigamento, edema e calor (vermelhidão) em diferentes partes do corpo. Os efeitos podem ser consequência da afecção de um único nervo (mononeuropatia), de dois ou mais nervos (mononeuropatia múltipla) ou de muitos nervos, simultaneamente, por todo o corpo (polineuropatia). 

Causas da Neuropatia

   A neuropatia periférica não é uma doença específica, isolada. É uma manifestação de muitas condições que podem lesionar os nervos periféricos. 

  São muitas as causas de uma neuropatia, como uma infecção, por vezes uma toxina produzida por certas bactérias (o caso da difteria), ou uma reação auto-imune como a síndrome de Guillain-Barré. Certos agentes tóxicos também podem lesar os nervos periféricos, assim como o câncer (nódulo) pode provocar a polineuropatia por invasão direta, compressão dos nervos ou pela produção de substâncias tóxicas.

  As deficiências nutricionais e as alterações do metabolismo também podem provocar uma polineuropatia. Por exemplo, o déficit da vitamina B pode afetar os nervos periféricos de todo o organismo. As neuropatias associadas às deficiências nutricionais costumam apresentar-se nos países menos desenvolvidos.

  As perturbações que podem provocar uma neuropatia crônica são a diabetes, a insuficiência renal e a desnutrição grave. A neuropatia crônica tende a evoluir lentamente, muitas vezes ao longo de meses ou de anos e costuma começar nos pés e, por vezes, nas mãos. O controlo inadequado dos valores de açúcar no sangue dos diabéticos pode originar diversos tipos de polineuropatia. Sendo chamada de Neuropatia diabética, cuja  forma mais frequente  é a polineuropatia distal, que produz uma sensação dolorosa de formigamento ou de ardor nas mãos e nos pés. A diabetes pode levar à debilidade em um dos olhos e nos músculos da coxa.

Sintomas da Neuropatia

  Os sintomas dependem do fato de o distúrbio afetar, ou não, as fibras nervosas sensitivas ou as fibras nervosas motoras ou atém mesmo ambas. A lesão das fibras sensitivas provoca alterações da sensibilidade que abrangem desde a percepção de sensações anormais até a dor, a redução na sensibilidade ou a ausência de sensibilidade na área afetada. As alterações da sensibilidade em geral se iniciam pelos pés ou pelas mãos e progridem até o centro do corpo, com neuropatias periféricas que envolvem a degeneração da porção do axônio da célula nervosa.

  Os danos às fibras motoras prejudicam os movimentos ou a função da área inervada por esse nervo, já que os impulsos para esta área estão bloqueados pela lesão. A estimulação nervosa, que se encontra prejudicada, para um grupo de músculos resulta em redução de movimentos ou do controle dos movimentos. A perda da função nervosa gera alterações estruturais nos músculos, nos ossos, na pele, nos cabelos, nas unhas e nos órgãos do corpo. As alterações estruturais são provocadas pela falta de estimulação nervosa, pela não utilização da área afetada, pela imobilidade, e pela falta de esforço muscular. Há fraqueza muscular e desgaste muscular (atrofia, perda da massa muscular). As lesões recorrentes e desapercebidas na área afetada podem ocorrer e provocar infecções ou lesões estruturais. As alterações incluem a formação de úlceras (feridas), dificuldade de cura, perda de massa tissular (tecidual), cicatrização e deformidade.  

Tratamento da Neuropatia

  O tratamento pode ser a cura do distúrbio (se possível) ou proporcionar uma maior independência e capacidade de cuidar de si mesmo ensinando o paciente a fazer a inspeção com espelho em caso de perda da sensibilidade, por exemplo, assim como também pode ser o controle dos sintomas.

  Os exercícios podem ser utilizados para aumentar a força e o controle muscular. O uso de bengalas, muletas, cadeiras de rodas, aparelhos ortopédicos e talas podem melhorar a mobilidade, a capacidade para utilizar uma extremidade afetada, ou impedir deformidades.
Em alguns casos será necessária a intervenção cirúrgica, já em outros tipos de lesão isso não será necessário, a menos que haja necessidade de aliviar a pressão sobre o nervo. 

  A fisioterapia pode contribuir na recuperação e prevenção das alterações sensoriais e motoras em pacientes com neuropatia. 

Objetivos básicos do tratamento: 

- Prevenir ou reduzir edema 


   O paciente deve aprender como posicionar o membro, particularmente em repouso, e receber aconselhamento geral sobre a prevenção do edema. Pode haver problemas se houver outras lesões associadas que impeçam o posicionamento adequado e o movimento.


   O movimento é muito importante por causa da ação do bombeamento dos músculos sobre os vasos e o movimento ativo das articulações, que estira e comprime os vasos, mantendo assim uma circulação adequada. Se isso não for possível, os movimentos passivos ajudam a manter a circulação. A massagem pode ser feita para reduzir o edema, idealmente, com o membro na posição elevada. 


- Manter a circulação na área afetada


   Uma desaceleração na circulação reduz o suprimento efetivo de nutrição para os tecidos e a remoção dos produtos de detritos. Os movimentos ativos são o melhor meio de prevenir essa desaceleração, mas os movimentos passivos e a massagem ajudam se houver paralisia. 


- Prevenir contraturas


   É essencial prevenir o desenvolvimento de qualquer contratura que poderia impedir a recuperação. Os movimentos passivos devem ser realizados para manter a variação total de movimentos articulares e para manter o comprimento total dos músculos. Os movimentos passivos devem ser realizados diariamente, pois a rigidez pode se desenvolver muito rapidamente. 


- Manter atividade e a força dos músculos não afetados


   O paciente deve ser encorajado a usar os músculos não afetados do membro. Se isso não for possível por causa da paralisia, o terapeuta deve ser capaz de facilitar o movimento apoiando o membro ou a tala funcional, permitindo que os movimentos ocorram. A falta de controle muscular aumenta o risco de quedas ou outras lesões.


- Manter a função


   O paciente deve ser encorajado a usar o membro o máximo possível. O uso de talas bem desenhadas e bem aplicadas (talas funcionais) pode permitir certa atividade funcional. 


- Estágio de recuperação


   Em um nervo misto, o programa de recuperação inclui a reeducação motora e sensorial. Dependendo do nervo e da extensão da perda motora e sensorial, a reeducação pode ser igualmente importante, especialmente no caso da mão. 


- Reeducação muscular


   Durante a realização de movimentos passivos antes que a recuperação ocorra, é bom que o paciente pense sobre o movimento desde que ele não cause muita ansiedade.
 

Este é um recado para você que é diabético: 
Clique na imagem para vê-la por completo
























Luan César Ferreira Simões

Fisioterapeuta 







quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mensagem do Crefito1 no Dia Mundial da Saúde


As LUTAS NACIONAIS que mobilizam a FISIOTERAPIA e a TERAPIA OCUPACIONAL precisam ser refletidas nesta data:
  • Garantia de Acesso - Maior acesso da população aos serviços e programas de  Fisioterapia e da Terapia Ocupacional com maior expansão nos níveis de atenção básica, média e alta complexidade, garantindo o acesso efetivo da população a essas assistências.
  • Valorização e Dignidade Profissional - Enfrentamento junto aos planos de saúde exigindo da ANS um posicionamento resolutivo frente à exploração dos honorários profissionais, incluindo nessa luta, os determinados pelo SUS, com valores ínfimos, indignos , aviltantes, sem respeito à legislação das profissões e seus referenciais próprios.
  • Piso salarial das Profissões - Luta por melhores condições de trabalho, vínculo empregatício e salários dignos.
  • Projetos de lei – Luta contra os projetos de lei que tramitam no congresso nacional e que prejudicam o SUS e as Profissões regulamentadas, a exemplo do retrógrado Projeto de Lei nº 268 do senado (Lei do Ato Médico) e apoio as que beneficiam a exemplo da inclusão do fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional no Programa de Saúde da Família.
REFLETIR A SAÚDE É COMPROMISSO DE TODOS EM BUSCA DE MELHOR QUALIDADE À POPULAÇÃO!
LUTAR PELA DIGNIDADE DO PROFISSIONAL DE SAÚDE É UM COMPROMISSO!


Agora a minha opinião: Só falta os conselhos de classe tomarem partido e se organizarem para que esses ideais sejam alcançados! 

Luan César Simões
142222-F

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Fisioterapia no Tratamento da Hérnia de Disco

ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL

  A coluna vertebral é constituída de 33 vértebras: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 fundidas formando o sacro, 4 mais inferiores que são as coccígenas. Vinte e quatro vértebras são flexíveis (cervicais, torácicas, torácicas e lombares), o que permite equilibrar o peso sobre as vértebras nas posições sentada e de pé. Cada vértebra suporta  o peso de todas as partes do corpo acima dela, sendo que as vértebras inferiores suportam mais peso que as superiores, justificam assim, o tamanho vantajoso dos corpos vertebrais das vértebras lombares comparado com o tamanho pequeno das cervicais.
Vértebras Cervical, Torácica e Lombar respectivamente
A FUNÇÃO DA COLUNA 

  Suportar o peso da maior parte do corpo e transmiti-lo através da articulação sacro – ilíaca; proteger a medula que se aloja no seu interior; servir de pivô para suporte e mobilidade da cabeça; permitir os movimentos entre as diversas partes do tronco, fazendo a flexão, extensão, inclinação, rotação e os movimentos oblíquos (diagonais) que lhe são associados; dar fixação a numerosos músculos. 

A HÉRNIA DE DISCO

  Como foi falado anteriormente, no interior das vértebras existe um canal por onde passa a medula espinhal (ou nervosa). Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra, além de amortecer o impacto.

Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a hérnia de disco se dá quando uma parte, ou até mesmo o disco inteiro, “escorrega” (projeta-se) para trás ou para o lado. O disco é composto por um núcleo, que chamamos de núcleo pulposo e por um anel redondo, chamado de anel fibroso. Tanto o núcleo quanto o anel podem projetar-se, causando uma pequena hérnia, denominada protusão ou uma hérnia maior, quando afeta essas duas composições. . O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

  Com o passar do tempo, o disco perde altura e água, e vai se degenerando. As fibras começam a apresentar alterações e isso, associado ao nosso estado de “andar em pé”, tende a romper para trás, o que provoca a hérnia posterior. Existe ainda a hérnia póstero-lateral, quando o núcleo pulposo projeta-se para trás e para o lado, podendo comprimir algumas raízes nervosas e, no caso da coluna lombar, raízes do nervo ciático, provocando as conhecidas “dores ciáticas”, que podem irradiar até o pé, gerando “queimação” e “formigamento”.
 
SINTOMAS

  Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido.

   Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.


   Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.


   A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.

CAUSAS

  Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.

  Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. 

Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:
  • Trabalho físico pesado
  • Postura de trabalho estática
  • Inclinar e girar o tronco freqüentemente
  • Levantar, empurrar e puxar
  • Trabalho repetitivo
DIAGNÓSTICO E EXAMES

   O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

TRATAMENTO

  O tratamento é feito com o objetivo de restabelecer o equilíbrio da coluna comprometido com o rompimento da estrutura discal.

    Há dois tipos de tratamento para a Hérnia:


 O tratamento tem o objetivo de restabelecer a estabilidade da coluna vertebral comprometida com a ruptura da estrutura discal. Não basta sedar a dor, mas sim restabelecer o equilíbrio da unidade funcional. O tratamento pode ser conservador como repouso, bloqueio anestésico, uso de analgésicos e antiinflamatórios, calor, fisioterapia e reeducação através de exercícios corporais.

    Já a cirurgia é aconselhada para garantir o restabelecimento da resistência e estabilidade da coluna vertebral. Sendo esta uma estrutura que suporta grandes cargas, apenas a retirada da hérnia não alcança esse objetivo principal, sendo necessário à fixação dos elementos operados.

    Assim, cirurgias de apenas ressecção parcial ou total do disco, estão fadadas ao descrédito, pois em seus resultados a médio e longo prazo os pacientes revelam-se incapacitados para exercer atividades físicas e, na maioria das vezes, há uma reincidência do quadro álgico.

    Quando a hérnia ocorre na região cervical, a dor é uma cérvico-braquialgia, ou seja, inicia-se no pescoço e se irradia pelo braço. Além da dor, pode haver alterações da sensibilidade (parestesia). 

Objetivos

    Recuperar a função, desenvolver um plano de assistência a saúde da coluna e orientar o paciente sobre como evitar recorrências de protusão de disco.

    Com a fisioterapia, Adquirimos liberação, relaxamento da musculatura contraturada, fortalecimento dos músculos abdominais e da região dorsolombar e desenvolvimento de apoio muscular ao redor da coluna.

Tratamento Passivo
  • Calor: utilizar calor superficial para preparo para a massagem.
  • Massagem: a massagem deve ser aplicada na região cervical, lombar e ombros. A massagem sub-aquática também é recomendada.
  • Eletroterapia: as correntes dinâmicas, as correntes de interferência e o ultra-som devem ser aplicados nesses pacientes.
Tratamento Ativo

    Pacientes que apresentam sintomas graves devem permanecer em repouso no leito e realizar apenas caminhadas curtas em intervalos regulares. A caminhada provoca uma extensão lombar e estimula o mecanismo dos líquidos, promovendo diminuição do edema no disco e nos tecidos conectivos. Se o paciente não conseguir permanecer ereto, deverá utilizar muletas, que melhoram a postura, evitando a postura inclinada para frente.

    

Para pacientes que não conseguem realizar flexão repetida, devemos evitar esse movimento e enfatizar o tratamento em movimentos de extensão. Quando o paciente iniciar os movimentos de flexão, ele deve realizar exercícios de protusão anterior. 
    "A tração pode ser tolerada pelo paciente durante o estágio agudo e tem a vantagem de alargar o espaço discal e possivelmente reduzir a protusão nuclear diminuindo a pressão no disco, ou colocando tensão no ligamento longitudinal posterior".

    Orientar o paciente sobre percepção postural, estabilização, exercícios de fortalecimento de tronco e aumento da resistência à fadiga; além de recomendar exercícios de fortalecimento de membros inferiores para dar suporte ao corpo e para usar o mecanismo corporal. Também devem ser fortalecidos os membros superiores para desviar a sobrecarga do tronco.

    Avaliar as atividades de vida diária (AVDS) do paciente, e verificar se elas interferem na patologia, orientar o paciente a evitar posturas de flexão, mas se não for possível, a cada meia hora deverá realizar inclinação da coluna para trás, evitando a progressão dos sintomas. 

Luan César Simões
Fisioterapeuta
Crefito: 142222-F

OBS: Caso observe erro, cominique-nos.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Dignidade Profissional já!

  Participe da Campanha pela aprovação do PL-05979/2009 - que acrescenta dispositivo à Lei nº 8.856, de 1º de março de 1.994, a fim de dispor sobre o piso salarial dos profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Coloque a TAG #PISOFISIOJA nos TT do TWITTER no dia 7 de abril Dia Mundial da Saúde.

Carta Aberta dos Fisioterapeutas sobre a Crise da Fisioterapia Brasileira

Em defesa da saúde da população brasileira, fisioterapeutas e entidades de classe congêneres vêm, por meio deste documento, expor um ALERTA SOCIAL referente à crise que acomete o presente e o futuro da assistência fisioterapêutica à comunidade brasileira, no âmbito público (SUS) e privado (planos de saúde).

A Fisioterapia atual está alicerçada em evidências científicas e ocupa hoje um lugar de destaque entre as inúmeras profissões da área de saúde. A profissão vem se aprimorando de forma a desenvolver, paulatinamente, novos métodos de tratamento, o que tem levado seus profissionais a buscarem uma melhor qualificação de seu trabalho e maior participação no ensino e na pesquisa. 

O cenário atual mostra, de um lado, esta importante expansão das diretrizes para a prática fisioterapêutica como forma de monitorar e garantir excelência na assistência e, de outro lado, dificuldades para a implementação e o desenvolvimento de protocolos fisioterapêuticos, em decorrência da limitação imposta de investimentos na qualificação profissional e em tecnologia científica para o aprimoramento da assistência fisioterapêutica. 

Com base na lógica do empreendedorismo social, a Fisioterapia brasileira também tem o seu foco na saúde da população, com o dever de oferecer-lhe o melhor em qualidade técnica e tecnológica. Desta forma, fisioterapeutas, entidades de classe congêneres, representantes governamentais e não-governamentais da saúde da população brasileira, entre outros, têm uma responsabilidade social a cumprir, tornando disponível aos sistemas de saúde público e suplementar uma assistência fisioterapêutica amplificada e qualificada.
A SOCIEDADE BRASILEIRA É DIGNA DE UMA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA DE QUALIDADE, LOGO SE FAZ URGENTE A VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA. 

Portanto, a atitude necessária para preservar uma assistência fisioterapêutica digna à população brasileira será a IMPLANTAÇÃO IMEDIATA, nos sistemas de saúde público (SUS) e suplementar (planos de saúde), do novo REFERENCIAL NACIONAL DE HONORÁRIOS FISIOTERAPÊUTICOS (RNHF), homologado pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).

CLIQUE AQUI PARA ASSINAR

Link: http://www.coffito.org.br/carta_aos_fisioterapeutas.asp
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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Especialista em Fisioterapia Cardiorespiratoria; Graduado pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Atualmente é professor universitário, foi fisioterapeuta do Centro de Reabilitação da cidade de Araruna - PB e é Delegado do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Regional 1 na Paraíba. Trabalhou no Núcleo de Acolhida Especial do estado da Paraíba pela SEDH e foi pesquisador voluntário de grupos de pesquisa e estudos em saúde na Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

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