segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Internacional da Síndrome de Down

Instituído em 2006, o dia 21 de março foi escolhido como o Dia Internacional da Síndrome de Down. Por que esta data? Porque a Síndrome de Down é definida como acidente genético causado pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana.Os cromossomos são uma sequência de DNA, responsável pela nossa carga genética, ou seja, contém todas as informações responsáveis pelas nossas características.


Toda pessoa possui 23 pares de cromossomos, num total de 46. Porém, a pessoa com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, por possuir um a mais no “par” cromossômico de número 21 (que, em face disso, passa a ter 3 cromossomos onde deveria ter apenas 2). Por essa razão, o dia 21 do mês 3 é o dia Internacional da Síndrome de Down.

As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo. 

Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado. 

Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular diminuído e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíamos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apnéia do sono obstrutiva e disfunções da glândula tireóide.

O profissional fisioterapeuta ajuda no processo de desenvolvimento da criança com Síndrome de Down em todos os aspectos, porque a criança com essa Síndrome tem que ser abordada como um todo, e isso é imprescindível para o desenvolvimento. É importante começar o mais cedo possível a fisioterapia nas crianças portadoras dessa síndrome. As crianças submetidas à estimulação apresentam maior estabilidade no desenvolvimento do que crianças não submetidas a um programa desse tipo.

A fisioterapia respiratória atua na prevenção e tratamento, usa recursos terapêuticos que visam o conforto respiratório do paciente. Fazendo manutenção de higiene brônquica, prevenindo complicações por hipersecreção que podem acarretar prejuízo à ventilação da criança. Dentre os procedimentos fisioterapêuticos fazemparte à avaliação fisioterapêutica pulmonar. Sendo essas manobras realizadas em uma seqüência lógica e devidamente utilizada a cada patologia respiratória e sempre observando o estado geral da criança. 

O progresso da criança Down depende muito da dedicação do fisioterapeuta, de outros profissionais e da família.A criança especial bem estimulada, aquela que não fica escondida dentro de casa e comparece a eventos sociais e familiares, pode ter um desenvolvimento muito mais satisfatório. Garimpar o que ela sabe de melhor e reforçar essas tendências é um meio de oferecer condições para que chegue à idade adulta com uma profissão que o torne relativamente independente.


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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Especialista em Fisioterapia Cardiorespiratoria; Graduado pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Atualmente é professor universitário, foi fisioterapeuta do Centro de Reabilitação da cidade de Araruna - PB e é Delegado do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Regional 1 na Paraíba. Trabalhou no Núcleo de Acolhida Especial do estado da Paraíba pela SEDH e foi pesquisador voluntário de grupos de pesquisa e estudos em saúde na Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

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