Toda pessoa possui 23 pares de cromossomos, num total de 46. Porém, a pessoa com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, por possuir um a mais no “par” cromossômico de número 21 (que, em face disso, passa a ter 3 cromossomos onde deveria ter apenas 2). Por essa razão, o dia 21 do mês 3 é o dia Internacional da Síndrome de Down.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular diminuído e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíamos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apnéia do sono obstrutiva e disfunções da glândula tireóide.
O profissional fisioterapeuta ajuda no processo de desenvolvimento da criança com Síndrome de Down em todos os aspectos, porque a criança com essa Síndrome tem que ser abordada como um todo, e isso é imprescindível para o desenvolvimento. É importante começar o mais cedo possível a fisioterapia nas crianças portadoras dessa síndrome. As crianças submetidas à estimulação apresentam maior estabilidade no desenvolvimento do que crianças não submetidas a um programa desse tipo.
A fisioterapia respiratória atua na prevenção e tratamento, usa recursos terapêuticos que visam o conforto respiratório do paciente. Fazendo manutenção de higiene brônquica, prevenindo complicações por hipersecreção que podem acarretar prejuízo à ventilação da criança. Dentre os procedimentos fisioterapêuticos fazemparte à avaliação fisioterapêutica pulmonar. Sendo essas manobras realizadas em uma seqüência lógica e devidamente utilizada a cada patologia respiratória e sempre observando o estado geral da criança.
O progresso da criança Down depende muito da dedicação do fisioterapeuta, de outros profissionais e da família.A criança especial bem estimulada, aquela que não fica escondida dentro de casa e comparece a eventos sociais e familiares, pode ter um desenvolvimento muito mais satisfatório. Garimpar o que ela sabe de melhor e reforçar essas tendências é um meio de oferecer condições para que chegue à idade adulta com uma profissão que o torne relativamente independente.
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